Câncer de próstata: sintomas, causas e tratamentos
É importante já começarmos nosso texto informando que o câncer de próstata representa, atualmente, 29% dos diagnósticos da doença no Brasil, sendo um dos tipos mais comuns de câncer entre os homens.
Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), a previsão é de que entre 2020 e 2022, sejam contabilizados 65.840 novos casos de câncer de próstata por ano, correspondendo a um risco estimado de 62,95 casos novos a cada 100 mil homens.
Pode ser que você nunca tenha parado pra pensar o quanto essa doença afeta a população masculina no mundo e nem o quanto ela está presente aqui, no nosso país.
A conscientização é essencial para que todos os homens, principalmente da faixa de 45 anos para cima, façam os exames preventivos anualmente e, assim, esses números assustadores possam diminuir nos próximos anos.
Hoje, reunimos o máximo de informações possíveis para fornecer tudo o que você precisa para ficar mais atento à campanha Novembro Azul e, dessa forma, começar a cuidar melhor de si mesmo ou de quem você ama. Fique conosco para conferir.
O que é?
Para entender mais sobre a doença, é importante conhecer um pouco mais sobre a próstata e sua função no organismo masculino. Por isso, separamos os pontos mais importantes:
- a próstata é uma glândula localizada na parte baixa do abdômen e que só homens possuem;
- é um órgão pequeno, no formato de maçã e fica abaixo da bexiga e na frente do reto (parte final do intestino grosso);
- envolve a porção inicial da uretra (pela qual a urina armazenada na bexiga é eliminada);
- produz parte do sêmen, que contém os espermatozoides, liberado durante o ato sexual.
O câncer de próstata é comumente conhecido como o câncer da terceira idade e isso se deve porque, de acordo com pesquisas do INCA, 75% dos casos no mundo ocorrem em homens com 65 anos ou mais.
Apesar disso, há incidências em homens mais jovens e por ser uma doença silenciosa, com tumores que crescem de forma lenta (levando até 15 anos para atingir 1 cm³) e sem provocar nenhum sintoma, que a conscientização tem que começar cedo.
Considerando que 1 a cada 9 homens receberão o diagnóstico de câncer de próstata, mesmo sendo uma doença grave, a maioria não irá morrer em consequência dela.
Câncer de próstata: sintomas
Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que o mais importante é fazer os exames de sangue PSA e o toque retal, pois como dito anteriormente, os sintomas do câncer de próstata só vão aparecer quando o câncer se encontra numa fase mais avançada.
Se existe histórico de câncer em homens da sua família, estes exames devem começar a fazer parte da rotina anual de check-up a partir dos 40 anos. Caso contrário, são indispensáveis apenas para homens a partir de 45 anos.
Mesmo assim, se você se enquadra na faixa etária considerada de risco, fique atento a alguns sinais e sintomas, como:
- dificuldade para começar a urinar;
- jato com baixa intensidade;
- sensação de bexiga cheia, mesmo após ter ido ao banheiro;
- ir muito ao banheiro urinar, acordando muitas vezes durante à noite;
- escapes de urina;
- vontade repentina de urinar;
- impotência ou dificuldade para manter ereção;
- dor ao ejacular ou urinar;
- presença de sangue no sêmen;
- dor na região dos testículos ou perto do ânus.
Porém, é essencial saber que ter um problema na próstata não significa que seja câncer, pois existem outras doenças muito mais frequentes, como prostatite ou hiperplasia benigna da próstata.
De qualquer maneira, caso perceba três ou mais desses sintomas em você mesmo ou em alguém que você ama, procure a ajuda de um médico especializado e faça os exames necessários.
A importância do diagnóstico precoce
Como já é de conhecimento geral, encontrar um tumor em fase inicial aumenta drasticamente as chances de um tratamento bem sucedido e de uma cura completa da doença.
Através dos exames de toque retal e PSA, homens pertencentes aos grupos com maior possibilidade de desenvolver a doença conseguem fazer um rastreamento (quando não exibem nenhum sintoma) ou um diagnóstico precoce (quando alguns sinais da doença já foram percebidos).
Quais são os fatores de risco?
Os fatores de risco atribuídos ao câncer de próstata são:
- Hereditariedade: o risco de desenvolver a doença é de 50% quando existe a presença de três ou mais parentes de primeiro grau são afetados, quando dois parentes de primeiro grau forem diagnosticados antes dos 55 anos de idade ou quando acontecer em três gerações consecutivas (avô, pai e filho).
- Idade: a partir dos 50 anos, a incidência e mortalidade de câncer de próstata aumentam.
- Nacionalidade: sendo mais comum na América do Norte, noroeste da Europa, Austrália e nas Ilhas do Caribe, o câncer de próstata parece estar ligado às diferenças de estilo de vida da população.
- Alterações Genéticas: algumas alterações genéticas hereditárias estão ligadas ao maior risco de desenvolver este tipo de câncer.
- Raça: devido ao fator genético, homens com ascendência africana e caribenha tem mais chances de desenvolver esse tipo de câncer.
Como tratar o câncer de próstata?
É claro que o tratamento para câncer de próstata deve ser prescrito e orientado pelo profissional de saúde (usualmente, um urologista), pois ele vai saber escolher a melhor forma de tratamento de acordo com a idade, gravidade do câncer, doenças associadas e expectativa de vida do paciente.
Porém, existem alguns tratamentos que são mais comumente indicados, como:
- cirurgia/prostatectomia: consiste na retirada completa da próstata através de uma cirurgia;
- radioterapia: aplicação de radiação em áreas da próstata para eliminar as células de câncer;
- tratamento hormonal: é o uso de remédios que regulam a produção dos hormônios masculinos e aliviam os sintomas.
Frequentemente, esses tratamentos são aplicados de forma combinada, mas tudo vai depender do grau de evolução do tumor e, independentemente do método a ser aplicado, é necessário um acompanhamento médico posterior.
A importância da prevenção
A prevenção aqui é a mesma indicada para diversos outros tipos de doenças crônicas não-transmissíveis, que é ter hábitos de vida mais saudáveis.
Ou seja, manter uma alimentação com pouca ingestão gordura e embutidos, rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, além de fazer atividade física regular, evitar o sobrepeso e a obesidade, diminuir o consumo de álcool, não fumar, tudo isso ajuda a diminuir o risco de desenvolver um câncer.
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